sábado, 25 de outubro de 2014

Curiosidades sobre a chuva ácida

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Saiba mais sobre esse fenômeno chamado de Chuva Ácida…
A denominação de chuva ácida é utilizada para qualquer chuva que possua um valor de pH inferior a 4,5 unidades.
Essa chuva é diferenciada devido aos gases presentes na atmosfera que em contato com outros poluentes se transformam em ácido. Entre estes destacam-se os gases contendo enxofre (SO2) proveniente das impurezas da queima dos combustíveis, fósseis óxidos de azoto (NO, NO2, N2O5).
As emissões dos vulcões e alguns processos biológicos que ocorrem nos solos, pântanos e oceanos também ‘colaboram’ para a tal chuva ácida.
A ação humana no nosso planeta é também grande responsável. Os gases das indústrias, as centrais termoelétricas e os veículos de transporte.
Chuva ácida é ‘comum’ na China, na Europa Ocidental e na Rússia pois esses países emitem esses poluentes (carvão com enxofre) para gerar calor e eletricidade.
As árvores são prejudicadas pelas chuvas ácidas de vários modos desde folhas e flores queimadas e a proliferação de fungos e bactérias, o crescimento das raízes ficam mais lento e, em consequência disso, menos nutrientes são transportados.
Para os seres humanos a ameaça é maior, onde o cobre pode causar epidemia de diarreia em crianças e jovens e acredita-se que existem ligações entre o abastecimento de água contaminado com alumínio e a ocorrência de casos da doença de Alzheimer.











  • PARA EVITARMOS
Incentivar a utilização dos transportes coletivos, como forma de diminuir o número de veículos que circulam nas estradas.
Descentralização industrial
Diminuir de alguma forma o teor de enxofre, nos combustíveis, antes da sua distribuição e consumo.
Diminuir os gases de combustão nas indústrias antes do seu lançamento na atmosfera.
Utilizarmos mais de combustíveis limpos como: gás natural, energia elétrica de origem hidráulica, energia solar e energia eólica, em fontes de poluição tipicamente urbanas como hospitais, lavanderias e restaurantes.

Porque não sentimos dor ao cortar o cabelo??

As unhas e o cabelo não são como o resto do nosso corpo que está coberto por aquilo que chamam “terminações nervosas”.
As “terminações nervosas” são aquilo que nos transmite a dor quando nos magoamos, queimamos ou batemos em alguma coisa, e também são aquilo que nos faz sentir que algo nos toca, que um tecido nos arranha ou que é fofinho.
São uma espécie de informadores a dizer que alguma coisa está a tocar ou a fazer mal ao nosso corpo.
Cortar o cabelo ou as unhas não é problema para o corpo, pois estes vão sempre sendo substituídos. Por isso é que não há nenhum sistema de alarme que nos avise que algo está errado, e que por isso, causa dor.

O Resfriado

Espirros, garganta arranhada, nariz entupido - todos sabem os primeiros sinais de um resfriado, provavelmente a doença conhecida de maior incidência. Embora o resfriado comum seja geralmente leve, com sintomas durando uma ou duas semanas, nos Estados Unidos ele é a principal causa de visitas a médicos e faltas à escola e trabalho.

O problema

Resfriados são predominantes em crianças, e parecem estar relacionados à relativa falta de resistência a infecções nos mais jovens e ao contato com outras crianças em creches e escolas. Crianças têm em torno de 10 resfriados ao ano. Em famílias com crianças na escola, o número de resfriados por criança pode chegar a 12 por ano. Os adultos têm em média de dois a quatro resfriados por ano, embora essa faixa varie muito. Mulheres, especialmente entre os 20 e 30 anos de idade, têm mais resfriados do que os homens, provavelmente por causa do contato mais próximo com crianças. Na média, pessoas com mais de 60 anos têm menos de um resfriado por ano.
O impacto econômico do resfriado comum é enorme. O National Center for Health Statistics (NCHS) estima que, em 1996, 62 milhões casos de resfriado comum nos Estados Unidos precisaram de atenção médica ou resultaram em restrição de atividades. Em 1996, resfriados causaram 45 milhões de dias de restrição de atividades e 22 milhões de dias perdidos em escolas, de acordo com a NCHS.

As causas do resfriado

Os vírus. Mais de 200 vírus diferentes são conhecidos por causar os sintomas do resfriado comum. Alguns, como rhinovirus, raramente produzem doença séria. Outros, como parainfluenza e vírus respiratório sincicial, produzem infecções leves em adultos, mas podem precipitar infecções respiratórias severas em crianças pequenas. Estima-se que o rhinovirus (do grego rhin, significando “nariz”) cause de 30 a 35% de todos os resfriados em adultos, e são mais ativos no começo do Outono, Primavera e Verão. Mais de 110 tipos distintos de rhinovirus foram identificados. Esses agentes desenvolvem-se melhor em 33 graus Celsius, a temperatura da mucosa nasal humana.
Acredita-se que coronavirus são responsáveis por uma grande porcentagem de todos os resfriados em adultos. Eles causam resfriados principalmente no Inverno e começo da Primavera. Das mais de 30 linhagens isoladas, 3 ou 4 infectam humanos. A importância do coronavirus como agente infeccioso é difícil de verificar porque, diferente dorhinovirus, eles são difíceis de desenvolver em laboratório.
Aproximadamente de 10 a 15% dos resfriados em adultos são causados por vírus que também são responsáveis por outras doenças mais severas: adenovirus, coxsackievirus, echovirus, orthomyxovirus (incluindo vírus Influenza A e B), paramyxovirus (incluindo vários vírus parainfluenza), vírus respiratório sincicial e enterovirus.
A causa de 30 a 50% dos resfriados em adultos, presumidamente viral, permanece sem ser identificada. Os mesmos vírus que produzem resfriados em adultos parecem causar a doença em crianças também. A importância relativa dos muitos vírus em resfriados pediátricos, porém, ainda não é clara por causa da dificuldade em isolar a causa precisa dos sintomas em estudos de crianças com resfriado.
A temperatura fria causa resfriado? Embora muitas pessoas estejam convictas que o resfriado é resultante de exposição ao frio, a National Institutes of Allergy and Infections Diseases garante que isso tem pouco ou nenhum efeito na desenvolvimento ou severidade do resfriado. Tão pouco, a susceptibilidade aparenta não estar relacionada a fatores como exercício físico, dieta ou amídala expandida ou adenóide. Por outro lado, pesquisas sugerem que fatores como estresse psciológico, desordens alérgicas que afetam as passagens nasais ou a faringe, e ciclo menstrual, podem tem impacto na susceptibilidade das pessoas a resfriados.

Como os vírus de resfriado causam a doença

Vírus causam infecção ao sobrepujar o complexo sistema de defesa do organismo. A primeira linha de defesa do corpo é o muco, produzido pelas membranas no nariz e garganta. Muco captura o material que inalamos: pólen, poeira, bactérias e vírus. Quando um vírus penetra o muco e entra numa célula, ele comanda o máquina de produção de proteína para fazer um novo vírus, o qual, por sua vez, ataca as células vizinhas.
Sintomas do resfriado: o primeiro ataque do corpo. Os sintomas do resfriado são provavelmente os resultados da resposta do sistema imunológico à invasão viral. Células infectadas por vírus no nariz enviam sinais que recrutam células brancas especializadas para o local da infecção. Por sua vez, essas células emitem uma gama de químicos do sistema imunológico, os quais provavelmente levam aos sintomas do resfriado ao causar inchaço e inflamação das membranas nasais, vazamento de proteínas e fluidos dos capilares e vasos linfáticos, e elevação da produção de muco.

Como o resfriado é disseminado

Dependendo do tipo do vírus, qualquer um ou todos os caminhos abaixo podem disseminar o resfriado:
  • Tocar nas secreções respiratórias infecciosas na pele e em superfícies no ambiente, e então tocar nos olhos ou nariz.
  • Inalar partículas relativamente grandes das secreções respiratórias transportadas pelo ar.
  • Inalar gotas de Pflugge: partículas infecciosas menores suspensas no ar por períodos de tempo mais longos.

Pesquisa sobre a transmissão do rhinovirus

Muitas da pesquisas sobre a transmissão do resfriado comum tem sido feitas com rhinovirus, o qual é encontrado em maiores concentrações nas secreções nasais. Estudos sugerem que uma pessoa está mais propensa a transmitir o rhinovirus do segundo ao quarto dia de infecção quando a quantidade de vírus na secreção nasal é maior. Pesquisas também têm mostrado que o uso de aspirina para tratar resfriado aumenta a quantidade de vírus eliminado nas secreções nasais, o que possivelmente faz a pessoa com resfriado mais perigosa para os outros.

Prevenção de resfriados

Lavar as mãos é a forma mais simples e eficiente de não contrair resfriado pelo rhinovirus. Não tocar no nariz e olhos é outra. Indivíduos com resfriado sempre devem espirrar ou tossir em lenços descartáveis e depois jogá-los fora. Se possível, deve-se evitar exposição próxima e prolongada a pessoas resfriadas. Uma vez que o rhinoviruspode sobreviver até 3 horas fora das passagens nasais sobre objetos e pele, limpar as superfícies do ambiente com desinfetantes que matam vírus poderia ajudar a prevenir o alastramento da infecção.
Uma vacina para resfriados? O desenvolvimento de uma vacina que poderia prevenir o resfriado comum alcançou um impasse devido à descoberta de muitos vírus de resfriado diferentes. Cada vírus carrega seus próprios antígenos específicos, substâncias que induzem a formação de proteínas protetoras específicas (anticorpos) produzidas pelo corpo. Até que seja encontrado um meio de combinar muitos antígenos virais em uma vacina, ou de aproveitar as relações cruzadas que existem entre os antígenos, a probabilidade de uma vacina é remota. Evidência que mudanças acontecem nos antígenos dos vírus do resfriado comum também complica o desenvolvimento de uma vacina. Tais mudanças ocorrem em alguns antígenos do vírus influenza o que torna necessário alterar a vacina cada ano.

Como Seu Corpo Reage aos Refrigerantes?

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Primeiros 10 minutos: 10 colheres-de-chá de açúcar batem no seu corpo, o que significa: 100% do recomendado diariamente. Você não vomita imediatamente pelo doce extremo porque o ácido fosfórico corta o gosto.
Passados 20 minutos: o nível de açúcar em seu sangue estoura, forçando um jorro de insulina. O fígado responde transformando todo o açúcar que recebe em gordura. (É muito para esse momento em particular.)
Passados 40 minutos: a absorção de cafeína está completa. Suas pupilas dilatam, a pressão sanguínea sobe, o fígado responde bombeando mais açúcar na corrente. Os receptores de adenosina no cérebro são bloqueados para evitar tonteiras.
Passados 45 minutos: o corpo aumenta a produção de dopamina, estimulando os centros de prazer do corpo. (Fisicamente, funciona como a heroína.)
Passados 50 minutos: o ácido fosfórico empurra cálcio, magnésio e zinco para o intestino grosso, aumentando o metabolismo. As altas doses de açúcar e outros adoçantes aumentam a excreção de cálcio na urina.
Passados 60 minutos: as propriedades diuréticas da cafeína entram em ação. Você urina. Agora é garantido que porá para fora cálcio, magnésio e zinco, dos quais seus ossos precisariam. Conforme a onda abaixa, você sofrerá um choque de açúcar. Ficará irritadiço. Você já terá posto para fora tudo que estava no refrigerante, mas não sem antes ter posto para fora, junto, coisas que farão falta ao seu organismo.
Pense nisso antes de beber refrigerantes. Prefira sucos naturais. Seu corpo agradece!550950

Como fazer gelo rapidamente? – Efeito Mpemba!

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Colocam-se dois recipientes iguais (de preferência transparentes) com a mesma quantidade de água no congelador. Um com água fria outro com água quente (40 ou 50ºC). O recipiente que contém água quente congela primeiro!
O Efeito Mpemba!
Numa escola na Tanzânia em 1969, um aluno de nome Erasto Mpemba e um colega, devido a um trabalho escolar, estavam a fazer gelado. Como estavam com pressa Mpemba colocou a sua mistura no congelador sem a deixar arrefecer e o seu colega nem sequer a chegou a aquecer a dele. Ao contrário do que seria de esperar o gelado de Mpemba solidificou em primeiro lugar.
O facto despertou a curiosidade do rapaz que o comunicou aos seus professores, que a principio estavam relutantes em aceitar a ideia. No entanto o fenómeno foi confirmado e publicado. A partir daí passou a ser conhecido como Efeito Mpemba! Este efeito explica porque é que nos países e regiões frios os canos de água quente congelam primeiro que os de água fria!
Explicação do Fenómeno:
Quando confrontados com esta questão pela primeira vez somos impelidos a achar que se trata de um disparate. Se a temperatura da água num recipiente A é superior à temperatura da água noutro recipiente B então a água em A vai atingir o ponto de congelação mais tarde que a água em B, demorando mais tempo a ficar sólida… Quando confrontada com a realidade esta explicação mostra-se, como se pode observar experimentalmente, demasiado simples. Verifica-se, pois, que o abaixamento da temperatura de um líquido não é um processo assim tão linear pelo que há que ter em conta outros factores que, apesar de tudo, não deixam de ter um quê de especulativos:
  • Boa condução e bom contato
  • Convecção e superfície isolante
  • Evaporação
  • Má Condução
  • Gases dissolvidos
  • Boa condução e bom contacto
Existe a teoria de que uma camada fina de gelo na superfície de um recipiente pode atrasar o processo de arrefecimento.
Se a água quente for colocada no congelador num recipiente pequeno que seja um bom condutor térmico, o calor da água ao ser conduzido através do recipiente pode derreter todo gelo que aderir à sua superfície. Isto inclui a camada de gelo que se encontra na superfície inferior (base) do recipiente . Quando se dá a re-congelação deste gelo, vai-se formar uma boa conexão entre a base do recipiente e a superfície onde a mesma está apoiada, permitindo uma melhor condução do calor do recipiente para o seu exterior do que no caso do recipiente que contém água fria e que, por isso, continua com uma camada de gelo na sua base. Em consequência disso, o calor é extraído do recipiente mais quente mais rapidamente, fazendo com que a sua temperatura baixe de forma mais rápida do que no que contém água fria.
Convecção e superfície isolante
Quando se congela água fria, é natural que surja em primeiro lugar uma camada de gelo na superfície do liquido. Essa camada vai prejudicar as trocas energéticas com exterior funcionado como uma superfície isolante, o que vai retardar o processo de congelação. No caso de a água estar morna, verifica-se que essa camada de gelo não se forma, pelo que não há lugar a esse efeito isolante. Isto acontece porque a água da superfície ao arrefecer vai-se deslocar para o fundo do recipiente criando uma corrente de convecção, corrente essa que vai promover a homogeneidade da temperatura da água no interior do recipiente.
Evaporação
Pensa-se que a evaporação é um factor que permite que a água morna congele mais rapidamente do que a água fria. A água morna ou quente evapora mais facilmente do que a água fria. Assim a evaporação não só reduz, ligeiramente, a quantidade de água quente a congelar como provoca um abaixamento na temperatura da mesma devido à perda de calor.
Má Condução
Se o recipiente for de um material que seja um mau condutor térmico, como a madeira, a refrigeração da água será na sua maior parte devida evaporação em vez da condução. Este poderia ser um factor importante na explicação de como a água quente congela mais rapidamente do que a água fria. Vimos que a água quente tem vantagem neste particular… Mpemba usou covetes de madeira quando fazia o seu gelado e observou o fenómeno.
Gases dissolvidos
Um outro factor tem a ver com o facto de a água possuir gases dissolvidos, tais como o oxigénio e o dióxido de carbono, cujo o efeito é baixar o seu ponto de congelação. Quando a água é aquecida, os gases são expelidos uma vez que a sua solubilidade em água diminui a altas temperaturas. Assim, quando a água quente arrefece, tem menos gás dissolvido do que a água que não foi aquecida, assim há um aumento do seu ponto de congelação. pelo que congela primeiro!
Experimente!
Para se testar este efeito é necessário manter todos os factores constantes (excepto a temperatura da água). Neste caso para duplicarmos o Efeito Mpemba em casa devemos manter constantes os seguintes parâmetros:
A temperatura do congelador
A quantidade de água colocada no recipiente
O tamanho, forma e material do recipiente
Qualquer tipo de movimento do ar sobre a água.

O Fósforo

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Quando criança, eu gastava a maior parte dos palitos de fósforo, tentando acender em algum lugar que não era do lado da caixa de fósforos. Eu queria fazer igual os cowboys e bandidos do velho cinema americano que acendiam um fósforo em qualquer lugar. Isso também acontece muito nos desenhos animados, você já viu?
Os anos passaram e eu finalmente entendi por que eu nunca seria capaz de repetir o que tenho visto na televisão. A razão é simples: o que existe hoje na nossa casa é chamado fósforo de segurança, que tem o material necessário para a combustão, dividido entre o palito e recipiente.
Além disso, o fósforo não é a cabeça do palito, mas a superfície áspera da caixa, que contém fósforo vermelho (uma das mais seguras maneiras de se usar o fósforo), sulfeto de antimônio (Sb2S3), trióxido de ferro ( Fe2O3) e goma arábica (cola). O palito é o clorato de potássio (KClO3) e não como muitas pessoas pensam que a pólvora.
Mas então por que colocar esse nome: Palito de Fósforo? Durante muito tempo, o fósforo foi realmente colocado no palito e acendia em qualquer superfície áspera. Na verdade, este tipo de palito ainda está lá, é tradicionalmente encontrado no Reino Unido.

Descubra como essa história começou…

A descoberta do fósforo
O palito de fósforo foi inventado no século XIX, porém a história do palito que mudou a forma de se fazer fogo se iniciou bem antes, em 1669, com a descoberta do fósforo (elemento químico P).
O alemão Hennig Brand, em suas tentativas de transformar metais em ouro, descobriu acidentalmente o elemento ao estudar amostras de urina. O material que obteve brilhava e, por essa razão, Brand batizou a substância de Phosphoros, que quer dizer “aquele que traz a luz, que ilumina”.
Em 1680, o britânico cientista Robert Boyle, um dos mentores e fundadores da química atual, observou que uma chama era gerada ao gerar atrito entre um pedaço de papel com fósforo em um pedaço de madeira coberto com enxofre.
Boyle acreditava que o fogo não era provocado apenas pela atrito, mas por algo próprio àquelas substâncias. E estava certo, tinha descoberto o princípio que levaria à invenção do fósforo.
Depois da descoberta, vários aparatos químicos para gerar fogo foram desenvolvidos na Europa. Alguns usavam a descoberta de Boyle, outros, hidrogênio, porém eram todos complicados e arriscados. Em 1805, um químico francês chamado K. Chancel criou um palito coberto de clorato de potássio e açúcar. Mas, como era preciso encharcá-lo em ácido sulfúrico para que queimasse, ele não fez muita fama.
Em 1827, o farmacêutico inglês John Walker descobriu que se combinasse, na ponta de um palito, sulfeto de antimônio, clorato de potássio, cola e amido, ele poderia ser aceso por atrito em qualquer superfície arida. Walker chamou os seus palitos de congreves, numa citação aos foguetes bélicos inventados por William Congreve em 1808.
Apesar do apoio de amigos, Walker decidiu não patentear sua invenção, registro que dá direitos exclusivos ao criador, pois desejava que ela fosse um bem público. Por isso, muitas pessoas a replicaram, inclusive Samuel Jones, que começou a vender os palitos com o nome de Lucifers (um dos nomes dados ao diabo).
Embora cheirasse mau e fossem perigosos (eram explosivos e às vezes acendiam sozinhos dentro da própria embalagem), os Lucifers ficaram muito famosos entre fumantes. Para evitar acidentes, os primeiros palitos eram carregados em estojos de metais ou de porcelana. Os mais finos eram feitos de ouro e prata e eram trabalhados como uma jóia.

Seu corpo vira uma verdadeira máquina tóxica quando você morre

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Sabe aquela história que “do pó viemos e ao pó voltaremos”? Pois é, mas isso não acontecerá antes de passarmos por um complexo processo de decomposição. Tal processo é responsável por transformar nossas estruturas biológicas em matéria orgânica e inorgânica que pode ser aproveitada por plantas e animais.
Assim que uma pessoa morre e para de respirar, as células do corpo deixam de receber oxigênio, porém as estruturas continuam vivas produzindo dióxido de carbono por alguns minutos. O CO2 atinge as células que, por sua vez, liberam enzimas que começam a digerir as células de dentro para fora. Esse processo dá origem a um líquido rico em nutrientes.
Depois de aproximadamente uma semana, esses nutrientes servem de alimento para uma enorme quantidade de bactérias e fungos que liquefazem os órgãos e músculos do cadáver. E é a partir daí que começamos a nos transformar numa verdadeira fábrica de substâncias tóxicas.
Os micro-organismos que atacam os tecidos são capazes de produzir mais de 400 elementos químicos e gases. Entre eles está o freon, que é o gás usado na refrigeração de geladeiras; o benzeno, um poderoso composto encontrado na gasolina; o enxofre, que tem um cheiro incômodo e bastante característico e o tetracloreto de carbono, que era usado em extintores de incêndio e lavagens a seco até os cientistas descobrirem que se tratava de uma substância extremamente tóxica.
Nesse ponto da decomposição, a pequena quantidade de tecido que ainda resta no corpo é consumida por insetos, que deixam apenas os ossos para trás. Com o passar do tempo, a proteína presente nos ossos também se decompõe, resultando apenas em hidroxiapatita – um mineral ósseo que eventualmente se transforma em pó.
Apesar de tudo isso, talvez nos sirva de consolo saber que todos esses químicos e nutrientes servem para deixar o solo fértil e assim alimentar outras vidas que continuam depois que a nossa chegou ao fim. Você pode conferir toda essa explicação na animação acima (com legendas em inglês) produzida pelo Scientific American.

Por que o ar enche o pneu?

Durante o movimento as moléculas (ou átomos) se chocam constantemente, não somente uma contra as outras, como também contra as paredes do recipiente, no caso o pneu, mantendo o cheio. Quando as moléculas ou átomos se chocam contra as paredes do recipiente exercem sobre estas uma força por unidade de área, ou seja, uma certa pressão.
A pressão é dada por:


Como pode ser observado quanto menor a área maior a pressão.(4)
Por que não devemos aquecer latas de aerossóis?


As latas de aerossóis não devem incineradas por risco de explosão; o aumento da temperatura pode causar um aumento na pressão do gás, mesmo que o frasco pareça estar vazio. Então cuidado!! Não aqueça estes tipos de frasco.(2)
Por que o ar quente sobe?

Os balões utilizam ar quente para subirem; o ar é aquecido com queimadores de gás propano, C3H8.
    A uma temperatura de 25 oC, ao nível do mar, a densidade do ar é cerca de 1,2g/L. Se ar for aquecido a 50 oC, o valor da densidade do ar diminui para 1,09g/L, o balão sobe porque o ar quente tem menor densidade que que o ar frio.
    É a diferença de densidade entre ar quente e frio que explica o fenômeno da inversão térmica.(3)
Por que sentimos cheiro de gás na troca do botijão?
 
 Quando o gás vaza do botijão de cozinha, ele se mistura rapidamente com o ar do ambiente em que está instalado resultando uma solução, este fenômeno é chamado de difusão.(4)
Por que as bolas de aniversário murcham com o passar do tempo?
As bexigas utilizadas em festas, com o passar do tempo ficam murchas, como se o ar saísse da bola, e é o que realmente acontece, o ar escapa pelos orifícios microscópicos da borracha. Esse fenômeno é explicado pela efusão.(3)
As nuvens são gases?
    Bom, se as nuvens não têm forma definida, nem volume constante, poderíamos classicá-la como um gás. No entanto sabemos que ela é constituída, entre outras coisas, de gotículas de água no estado líquido e, em alguns casos (como nas nuvens de tempestade), de pedacinhos de gelo em suspensão no ar. Assim não é conveniente classificá-la como gás. A utilização do modelo de partículas permite, portanto, analisar as situações de partículas em suspensão coliodal, como nos exemplos das nuvens e da neblina. Logo, apesar de possuírem forma e volume variados, esses materiais não são gases, e sim aerossóis; neles as gotículas, no estado líquido, estão em suspensão no ar, que está no estado gasoso. Da mesma forma, uma maria-mole pode ser considerada uma espuma sólida, na qual um gás está em suspensão num sólido, e as gelatinas e géleias como um gel, em que sólidos e líquidos estão dispersos entre si.(5)

sábado, 18 de outubro de 2014

Por Que a Mistura de Coca Light e Mentos Provoca uma Explosão?

As balas de Mentos provocam uma pequena revolução na garrafa: em contato com o refrigerante, as balas aumentam a quantidade de gás e provocam o surgimento de bolhas grandes, que tendem a escapar na forma de um jato explosivo. O equilíbrio entre o gás e o líquido nos refrigerantes é facilmente quebrável. “Se você pegar um pedaço de gelo e jogar na Coca, também vão se formar bolhas em torno dele. Qualquer coisa que quebre a homogeneidade do sistema gás-líquido provoca uma saída de gás (CO2)”. O ácido carbônico (H2CO3) presente no refrigerante é instável e rapidamente se decompõe: H2CO3 → CO2(g) + H2O
O Mentos desloca o equilíbrio na direção da formação do gás carbônico, que preso na garrafa aumenta a pressão, causando a explosão. Mas por que só com o Mentos ocorre a explosão? Mais densa que o refrigerante, a bala vai direto para o fundo da garrafa quando jogada lá dentro. Além disso, o Mentos tem ácido cítrico – o mesmo do limão -, que tende a aumentar a formação de gás carbônico. Outro fator é a superfície irregular da bala – vista pelo microscópio, ela apresenta buracos minúsculos. E, quanto mais irregular uma superfície, maior a tendência de provocar bolhas. E a Coca Light, apesar de ter se consagrado na internet como o refrigerante ideal para essa bomba, não é a única bebida que provoca o jato. Experiências com guaraná e soda também deu certo, mas a Fanta deixou a desejar…
Na teoria, isso pode acontecer com qualquer refrigerante, especialmente nos diet e light. Por ser mais denso por causa do açúcar, o refrigerante normal retém a expansão do gás carbônico. No refrigerante diet, que não leva açúcar na fórmula, as bolhas têm mais liberdade para se movimentar.

Pilha de Limão

        Em Eletroquímica, uma pilha (bateria ou célula galvânica) costuma ser definida como um processo espontâneo no qual a energia química é transformada em energia elétrica.
Por exemplo, as pilhas comuns que costumamos usar em aparelhos eletrônicos possuem em seu interior uma série de espécies químicas, entre elas metais e soluções eletrolíticas que causam reações de oxidorredução (com perda e ganho de elétrons), que geram uma diferença de potencial (ddp). Os elétrons, por apresentarem carga negativa, migram do eletrodo negativo, denominadoânodo, que é o metal com maior tendência de doar elétrons; para o positivo, que recebe o nome de cátodo (metal com maior tendência de receber elétrons). Desse modo é gerada uma corrente elétrica que faz o equipamento funcionar.
Todas as pilhas baseiam-se nesse mesmo princípio de funcionamento. Pensando nesses termos é possível produzir uma pilha utilizando limão, laranja, tomate, batata e refrigerante; pois todos esses materiais citados possuem em seu interior soluções com cátions e ânions, isto é, espécies químicas com cargas positivas e negativas, respectivamente, e que podem sofrer migrações se estabelecida uma conecção, gerando corrente elétrica. Veja como isso é possível na explicação a seguir:
Os materiais que precisaremos usar nesse experimento são:
- 1 limão (ou qualquer um dos materiais mencionados);
- 1 faca;
- 1 lâmpada LED (ou um voltímetro que pode ser comprado em lojas de material eletrônico. Você também pode usar uma calculadora ou um relógio digital);
- 1 placa de cobre (pode ser uma moeda de cobre bem limpa com uma palha de aço);
- 1 placa de zinco (pode ser um prego de zinco que também deverá ser bem limpo com uma palha de aço);
- 2 fios elétricos com garras de jacaré (também é encontrado em lojas de material eletrônico ou de construção. Se você não conseguir as garras de jacaré providencie fios de cobre, um prego e um martelo).
Agora siga os passos especificados abaixo:
1.       Faça dois pequenos cortes na casca do limão e enfie em cada um a placa de cobre e a placa de zinco (os metais não devem se tocar);
2.       Conecte os fios com as garras de jacaré em cada uma das placas e à lâmpada do outro lado. Se você não tiver as garras de jacaré, faça o seguinte: com o prego e o martelo, faça um furo na parte de cima de cada uma das placas e passe o fio de cobre por ele, enrolando-o bem e deixando-o bem em contato com a placa. A outra extremidade de cada um dos dois fios deve ser ligada à lâmpada.
3.       Observe a lâmpada se acender. No caso do voltímetro, ele mostrará quanto de corrente elétrica está sendo produzido. A calculadora e o relógio irão funcionar.
A seguir temos o uso de um voltímetro:
Pilha caseira de limão com voltímetro
Você também pode realizar esse experimento ligando vários limões em série, como mostrado abaixo. Quanto mais limões você colocar, maior será a intensidade da corrente elétrica e mais forte será o brilho da lâmpada.
Esquema da pilha de limão
Explicação:
O limão é ácido, e segundo a teoria de Arrhenius, todo ácido possui íons H+ em meio aquoso. Portanto, o suco de limão é uma solução eletrolítica que possui espécies químicas com cargas positivas e negativas.
O limão faz o papel do eletrólito. A placa de zinco se oxida (perde elétrons) porque o zinco possui maior potencial de oxidação que o cobre, e na placa de cobre ocorre a redução do H+ presente no eletrólito. Assim, as placas são os eletrodos dessa pilha, sendo a placa de zinco o ânodo (polo negativo que perde elétrons) e a placa de cobre o cátodo (polo positivo que recebe os elétrons).
A corrente gerada é pequena, mas suficiente para fazer certos objetos, tais como a lâmpada LED, a calculadora, o voltímetro e o relógio digital, funcionarem. Em condições ideais, um único limão pode manter um relógio funcionando por uma semana!
O tomate e a laranja também são ácidos e funcionam da mesma forma. O refrigerante contém ácido fosfórico que faz esse mesmo papel. Já a batata é básica, portanto, o seu funcionamento é em razão da presença de cátions OH-.